quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

MEC fixa data para criança entrar no 1º ano

O Ministério da Educação decidiu enviar projeto de lei ao Congresso que prevê que só poderão entrar no ensino fundamental (1º ao 9º ano), público ou privado, crianças que completarem seis anos até 31 de março. Já o Senado aprovou ontem texto contrário, que permite o ingresso aos cinco anos.
O MEC defendia que o "corte" deveria ser o "início do ano letivo", o que poderia variar entre as redes --de janeiro a março. Por isso, resolveu agora fixar uma data única. A mudança foi decidida na segunda-feira (7), após reunião com gestores estaduais e municipais. O projeto deve ser enviado ao Legislativo ainda neste ano.
O governo Lula tenta padronizar a entrada das crianças no fundamental, uma vez que Estados e municípios têm adotado lógicas diferentes, conforme a Folha mostrou mês passado.
Com critérios divergentes, há dificuldades quando o estudante precisa mudar de rede. Além disso, escolas particulares disputam para ver quem aceita crianças mais novas. O Conselho Nacional de Educação recomenda o "corte" no início do ano letivo, o que é seguido por Estados como Pernambuco e Rio Grande do Sul.
Quem completa seis anos após esse limite deverá estar na pré-escola e entrar no fundamental apenas no ano seguinte. Mas, como a recomendação não tem força de lei, Estados têm aceitado crianças com cinco anos na educação fundamental, desde que completem seis durante o ano letivo.
O Conselho Estadual de São Paulo permite que o aluno complete seis anos até o fim de junho; Mato Grosso do Sul e Paraná aceitam até dezembro.
O MEC pensava desde o meio do ano em padronizar uma data. Chegou a desistir da ideia, mas retomou depois que começaram a aparecer os critérios divergentes entre as redes.
Se aprovada pelo Congresso, a nova lógica definida pelo governo valerá para alunos que ainda vão entrar na pré-escola. Não está definido o que ocorrerá com as que já cursam essa etapa e estão prestes a entrar na educação fundamental.
Divergências
Por trás da confusão, está a discussão de qual idade a criança deve ser alfabetizada. O MEC entende que uma criança de cinco anos é muito nova para entrar no ensino fundamental e começar o processo.
O presidente da federação das escolas privadas, José Augusto de Mattos Lourenço, discorda da lógica. O próprio MEC, diz Lourenço, recomenda que o 1º ano do fundamental deva ser parecido com o último ano da antiga pré-escola.
A partir do ano que vem, o fundamental passa de oito para nove anos de duração, incorporando um ano da pré-escola.
"O que MEC anunciou agora não muda nada. Defendemos o 'corte' em 31 de dezembro.
Criança de cinco anos pode começar a ser alfabetizada, como já ocorre na pré-escola das particulares", afirmou Mattos.
Projeto aprovado ontem pela Comissão de Educação do Senado tem caráter semelhante --libera a entrada da criança aos cinco anos. "Podemos ter um currículo adequado ao desenvolvimento da criança", disse o senador Flávio Arns (PSDB-PR), autor da proposta.
Se não houver recurso de nenhum senador, o projeto segue para a Câmara; se aprovado, vai para análise de Lula.
Além do fundamental de nove anos, o MEC planeja normatizar a pré-escola (quatro e cinco anos), que será obrigatória a partir de 2016, conforme regra que entrou em vigor em novembro. A ideia é proibir repetência e avaliação com nota nessa etapa.
Fonte: Folha de São Paulo

MEC sabia que haveria questão anulada no Enem 2009, mas não avisou alunos

MEC sabia com antecedência que haveria uma questão anulada na prova de português do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2009, mas não avisou os alunos, segundo reportagem do jornal O Globo desta quarta-feira (9).
Trata-se das perguntas 101 nas provas amarela, azul e rosa, e da 102, na prova cinza, que foram anuladas por conterem mais de uma alternativa correta.
Segundo a reportagem, a falha foi detectada por revisores do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), autarquia do MEC responsável pelo exame. Mas, como a prova já estava em impressão na gráfica, o órgão "entendeu que não havia tempo suficiente para corrigir o erro no teste de língua portuguesa". E a decisão foi manter a prova como estava.
O Inep informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não vai comentar o assunto.

Gabarito embaralhado

Na noite de domingo (6), cerca de uma hora depois da publicação das respostas oficiais, o Inep informou ter identificado problemas no gabarito oficial da avaliação.
Leitores do UOL Educação já haviam informado vários problemas no gabarito oficial. As observações foram remetidas à assessoria de imprensa do Inep. Os gabaritos foram retirados do site do Inep.
O gabarito corrigido foi ar no começo da tarde de segunda-feira (7).

Abstenção recorde

Mais de 1,5 milhão de alunos faltaram ao primeiro dia de provas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2009. Os ausentes foram 37,7% do público total esperado no exame. Ao todo, 4.147.527 candidatos se inscreveram para a avaliação.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou que considera dentro dos padrões de normalidade. "De tudo que ouvi de especialistas da área, da Cesgranrio, do Cespe [instituições que organizam concursos públicos], é natural um aumento da abstenção quando o exame se realiza muito depois da inscrição", disse o ministro. Por causa do furto de provas do exame, o período entre a inscrição e a aplicação da prova foi de quase cinco meses.

Perguntado se haverá renovação no Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Eduacionais Anísio Teixeira), responsável pelo Enem, o ministro respondeu apenas que vai aguardar o final das investigações sobre o furto da prova. Ele informou que tomará as providências necessárias quando receber o inquérito policial e o resultado da auditoria.

Fraude adia exame

A avaliação, que deveria ter sido aplicada nos dias 3 e 4 de outubro, foi cancelada por conta do vazamento de seu conteúdo. Após a constatação da fraude, o MEC interrompeu o contrato com o Connasel (Consórcio Nacional de Avaliação e Seleção), consórcio que estava responsável pela execução do Enem.
Em regime de urgência, o Cespe (Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília) e a Fundação Cesgranrio foram contratados para executar o novo exame. Os custos já atingiram R$ 131,9 milhões.

Fonte: UOL

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Nosso cérebro é doido!!!


De aorcdo com uma peqsiusa

de uma uinrvesriddae ignlsea,

não ipomtra em qaul odrem as

Lteras de uma plravaa etãso,

a úncia csioa iprotmatne é que

a piremria e útmlia Lteras etejasm

no lgaur crteo. O rseto pdoe ser

uma bçguana ttaol, que vcoê

anida pdoe ler sem pobrlmea.

Itso é poqrue nós não lmeos

cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa

cmoo um tdoo.

Sohw de bloa.

Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua mente leia corretamente o que está escrito:

35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5

Novo Enem acontece neste fim de semana

Criado em 1998, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tem o objetivo de avaliar o desempenho do estudante ao fim da escolaridade básica. Podem participar do exame alunos que estão concluindo ou que já concluíram o ensino médio em anos anteriores.

O Enem é utilizado como critério de seleção para os estudantes que pretendem concorrer a uma bolsa no Programa Universidade para Todos (ProUni). Além disso, cerca de 500 universidades já usam o resultado do exame como critério de seleção para o ingresso no ensino superior, seja complementando ou substituindo o vestibular.

O Novo Enem é uma prova que tem o objetivo de avaliar o ensino médio do Brasil e também como forma de seleção unificada nos processos seletivos das universidades públicas do Brasil.

Até 2008, o Enem era uma prova clássica com 63 questões interdisciplinares, sem articulação direta com os conteúdos ministrados no ensino médio, e sem a possibilidade de comparação das notas de um ano para outro. Agora, a intenção é reformular o Enem para que o exame possa ser comparável no tempo e aborde diretamente o currículo do ensino médio.

O objetivo é aplicar quatro grupos de provas diferentes em cada processo seletivo, além de redação. O novo exame será composto por perguntas objetivas em quatro áreas do conhecimento: linguagens, códigos e suas tecnologias (incluindo redação); ciências humanas e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias e matemáticas e suas tecnologias. Cada grupo de testes será composto por 45 itens de múltipla escolha, aplicados em dois dias.

A proposta tem como principais objetivos democratizar as oportunidades de acesso às vagas federais de ensino superior, possibilitar a mobilidade acadêmica e induzir a reestruturação dos currículos do ensino médio.

As universidades possuem autonomia e poderão optar entre quatro possibilidades de utilização do novo exame como processo seletivo:
- Como fase única, com o sistema de seleção unificada, informatizado e on-line
- Como primeira fase
- Combinado com o vestibular da instituição
- Como fase única para as vagas remanescentes do vestibular

O aluno para realizar esta prova tem que estar cursando ou já ter terminado o ensino médio, pois ela exige algumas habilidades do aluno.

MEC: ensino médio teve 30 mil alunos a menos em 2009

O ensino médio em 2009 matriculou quase 30 mil alunos a menos do que no ano anterior. Apesar da diferença pequena mostrada pelo Censo da Educação Básica, divulgado hoje pelo Ministério da Educação (MEC), a queda, de 0,3%, preocupa, já que esse é o nível de ensino que mais deveria estar crescendo no País.

Apenas 50% dos jovens de 15 a 17 anos estão matriculados do 1º ao 3º ano. Por enquanto, apenas na zona rural - tradicionalmente negligenciada no número de escolas - o ensino médio cresce. Foram 9,4% mais alunos em 2009.

Nos dois últimos anos também não houve crescimento. No ano passado, foram 3,2 mil matrículas a menos. O mesmo fenômeno vem acontecendo desde 2005 no ensino fundamental. Nesse caso, o ministério credita o menor número de brasileiros na faixa etária de 7 a 14 anos à chamada correção de fluxo - menor repetência, o que levaria os estudantes a ficarem menos tempo retidos de 1ª a 8ª série. No entanto, esse número maior de jovens que consegue terminar o fundamental deveria ter passado para o ensino médio e os números não têm demonstrado isso.

"Se pode dizer que o ensino médio está crescendo mais lentamente que gostaríamos, mas está crescendo. Se olharmos os números da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) veremos que a cobertura vem aumentando", afirmou Reynaldo Fernandes, presidente do pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Pesquisas Educacionais (Inep), responsável pelo Censo.

Uma das hipóteses Inep é a migração para a educação profissional, uma das áreas que mais têm crescido. De 2008 a 2009, houve um aumento de 8,3% nas matrículas da educação profissional, ou 65,6 mil alunos a mais. No período anterior o crescimento havia sido ainda mais expressivo, de 14,7%.

Os números do censo 2009 só são positivos em duas áreas: além do profissional, cresceram também 8,3% as matrículas em creches. Em todas as demais áreas houve queda. A maior delas na matrícula de educação especial, com 21%. No entanto, essa é uma diferença explicada pela migração de estudantes de classes especiais para escolas regulares. Em 2007, 53% das crianças com necessidades especiais estavam matriculadas em escolas específicas. Em 2009 são apenas 39%.