A Secretaria de Estado da Educação de São Paulo decidiu premiar os melhores colocados no Saresp 2011 (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo) de cada escola pública do Estado com cerca de 12 mil notebooks. Especialistas ouvidos pelo UOL criticam essa política e dizem que é mais importante se preocupar com a avaliação e não com o prêmio.
A medida foi divulgada na última sexta-feira (18), e vai contemplar os estudantes do 3º ano do ensino médio que obtiverem as maiores notas em português e matemática entre as turmas de suas escolas. Segundo a Secretaria, a premiação tem o objetivo de incentivar a participação dos alunos no exame.
Críticas
Para Mozart Ramos, conselheiro do Todos pela Educação, o exame deveria existir para medir a evolução do aluno durante o ensino médio. “A premiação sempre é boa para incentivar o aluno a estudar. Mas é necessário mensurar o esforço de quem conseguiu evoluir, alguma medida que avalie isso”.
A diretora executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz, afirma que as iniciativas que valorizem os bons alunos são bem vindas. Mas, apenas distribuir notebooks sem que esteja dentro do contexto de uma política mais ampla, pode ser desperdício de recursos. “O que precisamos ter são muitos alunos aprendendo, com a menor desigualdade possível. Tem que haver outras políticas complementares para ajudar os alunos que não se saíram tão bem no Saresp, para um dia, também, ganharem um notebook.”
“Sempre é bom o incentivo, mas esse não deve ser o critério de avaliação da educação. É importante sim premiar, mas temos que criar outras condições”, afirma a professora Noely Weffort de Almeida, do departamento de fundamentos da educação, da PUC-SP.
Para o diretor em educação da UFRJ (Univesidade Federal do Rio de Janeiro), Álvaro Chrispino, "a premiação motiva, não faz com que o estudante saiba mais na avaliação". O diretor afirma que não se trata de classificar a ação da secretaria de certo ou de errado mas, sim, de uma estratégia de motivação.
Para a secretaria, o prêmio tem o objetivo de incentivar a participação dos alunos nas avaliações do Saresp e reconhecer o êxito do aluno do ensino médio ao terminar a escolaridade básica, premiando-o pelo mérito alcançado. “Os resultados do exame são importantes para a aplicação de políticas educacionais que colaborem para a melhoria da educação básica paulista”, afirma o órgão.
A medida foi divulgada na última sexta-feira (18), e vai contemplar os estudantes do 3º ano do ensino médio que obtiverem as maiores notas em português e matemática entre as turmas de suas escolas. Segundo a Secretaria, a premiação tem o objetivo de incentivar a participação dos alunos no exame.
Críticas
Para Mozart Ramos, conselheiro do Todos pela Educação, o exame deveria existir para medir a evolução do aluno durante o ensino médio. “A premiação sempre é boa para incentivar o aluno a estudar. Mas é necessário mensurar o esforço de quem conseguiu evoluir, alguma medida que avalie isso”.
A diretora executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz, afirma que as iniciativas que valorizem os bons alunos são bem vindas. Mas, apenas distribuir notebooks sem que esteja dentro do contexto de uma política mais ampla, pode ser desperdício de recursos. “O que precisamos ter são muitos alunos aprendendo, com a menor desigualdade possível. Tem que haver outras políticas complementares para ajudar os alunos que não se saíram tão bem no Saresp, para um dia, também, ganharem um notebook.”
“Sempre é bom o incentivo, mas esse não deve ser o critério de avaliação da educação. É importante sim premiar, mas temos que criar outras condições”, afirma a professora Noely Weffort de Almeida, do departamento de fundamentos da educação, da PUC-SP.
Para o diretor em educação da UFRJ (Univesidade Federal do Rio de Janeiro), Álvaro Chrispino, "a premiação motiva, não faz com que o estudante saiba mais na avaliação". O diretor afirma que não se trata de classificar a ação da secretaria de certo ou de errado mas, sim, de uma estratégia de motivação.
Para a secretaria, o prêmio tem o objetivo de incentivar a participação dos alunos nas avaliações do Saresp e reconhecer o êxito do aluno do ensino médio ao terminar a escolaridade básica, premiando-o pelo mérito alcançado. “Os resultados do exame são importantes para a aplicação de políticas educacionais que colaborem para a melhoria da educação básica paulista”, afirma o órgão.
Fonte: UOL
